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1.
Pesqui. vet. bras ; 42: e07038, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1360627

RESUMO

We report two outbreaks of nitrate and nitrite poisoning in Paraíba, Northeast Brazil. The first, due to Pennisetum purpureum (elephant grass), and the second, due to P. purpureum and Brachiaria spp. (brachiaria grass), both occurred during a prolonged drought. In the first outbreak, the irrigation of the pastures with wastewater and sewage contributed to nitrate accumulation. The second outbreak occurred in pastures cultivated in the border of a dam, that had been submerged for long time accumulating large amounts of organic matter in the soil. Other probably risk factors for nitrate accumulation included the use of chemical fertilizers and herbicides and burning of the vegetation. In the first outbreak, four calves out of a total of 42 cattle died, and in the second outbreak 49 out of 243 cattle, including adults, yearlings, and a 2-day-old calf died. The clinical signs included dyspnea, cyanosis, ataxia, and falls, leading to death. The presence of nitrates was detected in both outbreaks using the diphenylamine test. Quantitative tests were performed in the second outbreak using a portable nitrate meter, and high nitrate concentrations were found. The characteristic macroscopic findings and absence of microscopic lesions and response to treatment with methylene blue were key to the diagnosis of poisoning by nitrates and nitrites. We conclude that poisoning by nitrates and nitrites in ruminants in the semiarid region of Northeastern Brazil is frequent due to the cultivation of grasses in the border of dams that had been covered by water for long periods or in areas irrigated by wastewater and/or sewage. In addition, the use of a portable measuring device is an effective alternative for the quantification of nitrates in pastures.(AU)


Relatamos dois surtos de intoxicação por nitrato e nitrito na Paraíba, Nordeste do Brasil. O primeiro por Pennisetum purpureum (capim-elefante), e o segundo por P. purpureum e Brachiaria spp. (capim braquiária); ambos ocorreram durante uma estiagem prolongada. No primeiro surto, a irrigação das pastagens com água poluída e esgoto contribuiu para o acúmulo de nitrato. O segundo surto ocorreu em pastagens cultivadas na borda de uma barragem, que há muito tempo ficavam submersas, acumulando grande quantidade de matéria orgânica no solo. Outros prováveis fatores de risco para o acúmulo de nitrato incluíram o uso de fertilizantes químicos e herbicidas e a queima da vegetação. No primeiro surto, quatro bezerros de um total de 42 bovinos morreram, e no segundo surto 49 de 243 bovinos, incluindo adultos, jovens de um ano e um bezerro de 2 dias de idade morreram. Os sinais clínicos incluíram dispneia, cianose, ataxia e quedas, levando à morte. A presença de nitratos foi detectada em ambos os surtos pelo teste de difenilamina. Testes quantitativos foram realizados no segundo surto usando um medidor portátil de nitrato, e altas concentrações de nitrato foram encontradas. Os achados macroscópicos característicos e a ausência de lesões microscópicas e a resposta ao tratamento com azul de metileno foram fundamentais para o diagnóstico de intoxicação por nitratos e nitritos. Concluímos que a intoxicação por nitratos e nitritos em ruminantes na região semiárida do Nordeste do Brasil é frequente devido ao cultivo de gramíneas nas bordas de barragens que estiveram cobertas por água por longos períodos ou em áreas irrigadas por água poluída e/ou esgoto. Além disso, o uso de medidor portátil é uma alternativa eficaz para a quantificação de nitratos em pastagens.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/etiologia , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Brachiaria/envenenamento , Pennisetum/envenenamento , Nitratos/envenenamento , Nitritos/envenenamento , Poluição Química da Água/efeitos adversos , Pastagens , Irrigação Agrícola
2.
Pesqui. vet. bras ; 42: e07038, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487703

RESUMO

We report two outbreaks of nitrate and nitrite poisoning in Paraíba, Northeast Brazil. The first, due to Pennisetum purpureum (elephant grass), and the second, due to P. purpureum and Brachiaria spp. (brachiaria grass), both occurred during a prolonged drought. In the first outbreak, the irrigation of the pastures with wastewater and sewage contributed to nitrate accumulation. The second outbreak occurred in pastures cultivated in the border of a dam, that had been submerged for long time accumulating large amounts of organic matter in the soil. Other probably risk factors for nitrate accumulation included the use of chemical fertilizers and herbicides and burning of the vegetation. In the first outbreak, four calves out of a total of 42 cattle died, and in the second outbreak 49 out of 243 cattle, including adults, yearlings, and a 2-day-old calf died. The clinical signs included dyspnea, cyanosis, ataxia, and falls, leading to death. The presence of nitrates was detected in both outbreaks using the diphenylamine test. Quantitative tests were performed in the second outbreak using a portable nitrate meter, and high nitrate concentrations were found. The characteristic macroscopic findings and absence of microscopic lesions and response to treatment with methylene blue were key to the diagnosis of poisoning by nitrates and nitrites. We conclude that poisoning by nitrates and nitrites in ruminants in the semiarid region of Northeastern Brazil is frequent due to the cultivation of grasses in the border of dams that had been covered by water for long periods or in areas irrigated by wastewater and/or sewage. In addition, the use of a portable measuring device is an effective alternative for the quantification of nitrates in pastures.


Relatamos dois surtos de intoxicação por nitrato e nitrito na Paraíba, Nordeste do Brasil. O primeiro por Pennisetum purpureum (capim-elefante), e o segundo por P. purpureum e Brachiaria spp. (capim braquiária); ambos ocorreram durante uma estiagem prolongada. No primeiro surto, a irrigação das pastagens com água poluída e esgoto contribuiu para o acúmulo de nitrato. O segundo surto ocorreu em pastagens cultivadas na borda de uma barragem, que há muito tempo ficavam submersas, acumulando grande quantidade de matéria orgânica no solo. Outros prováveis fatores de risco para o acúmulo de nitrato incluíram o uso de fertilizantes químicos e herbicidas e a queima da vegetação. No primeiro surto, quatro bezerros de um total de 42 bovinos morreram, e no segundo surto 49 de 243 bovinos, incluindo adultos, jovens de um ano e um bezerro de 2 dias de idade morreram. Os sinais clínicos incluíram dispneia, cianose, ataxia e quedas, levando à morte. A presença de nitratos foi detectada em ambos os surtos pelo teste de difenilamina. Testes quantitativos foram realizados no segundo surto usando um medidor portátil de nitrato, e altas concentrações de nitrato foram encontradas. Os achados macroscópicos característicos e a ausência de lesões microscópicas e a resposta ao tratamento com azul de metileno foram fundamentais para o diagnóstico de intoxicação por nitratos e nitritos. Concluímos que a intoxicação por nitratos e nitritos em ruminantes na região semiárida do Nordeste do Brasil é frequente devido ao cultivo de gramíneas nas bordas de barragens que estiveram cobertas por água por longos períodos ou em áreas irrigadas por água poluída e/ou esgoto. Além disso, o uso de medidor portátil é uma alternativa eficaz para a quantificação de nitratos em pastagens.


Assuntos
Animais , Bovinos , Brachiaria/envenenamento , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Intoxicação por Plantas/etiologia , Nitratos/envenenamento , Nitritos/envenenamento , Pennisetum/envenenamento , Irrigação Agrícola , Pastagens , Poluição Química da Água/efeitos adversos
3.
Toxicon ; 197: 40-47, 2021 Jul 15.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33887299

RESUMO

In order to determine the toxicity of swainsonine present in Ipomoea carnea for goats and sheep, 12 goats and 12 sheep were divided into 3 groups of 4 goats (G1, G2 and G3) and 3 groups of 4 sheep (S4, S5 and S6) each. Groups G1 and S4 were used as controls; G2 and S5 received 1 mg/kg body weight of swainsonine from plant material and G3 and S6 received 3 mg/kg. Groups G2 and G3 presented the first clinical signs, on average, after the 54th and 39th days of ingestion of the plant, respectively. Groups S5 and S6 presented the first clinical signs, on average, on the 64th and 42nd days of the experiment, respectively. In sheep, in addition to having a longer period of ingestion until the onset of clinical signs, these signs were less severe, being evident only after the animals were forced to move. These results demonstrated that goats are more susceptible to swainsonine poisoning than sheep. Complete regression of clinical signs was observed in 5 goats and 6 sheep. However, three goats and one sheep remained with clinical signs until 120 days of the experiment, suggesting that to control the poisoning the animals should be removed from the pastures immediately after the first clinical signs. There were no significant differences in weight between the different groups, suggesting that for goats ingesting the plant, toxic Ipomoea species can be used as forage for intermittent periods of 15-30 days.


Assuntos
Ipomoea , Intoxicação por Plantas , Animais , Peso Corporal , Cabras , Intoxicação por Plantas/etiologia , Intoxicação por Plantas/veterinária , Ovinos , Swainsonina/toxicidade
4.
Pesqui. vet. bras ; 40(11): 831-836, Nov. 2020. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1155016

RESUMO

This study aimed to do a brief review of enzootic calcinosis in sheep and to report two outbreaks of Nierembergia rivularis poisoning in sheep in Uruguay. The outbreaks occurred in farms located on an island (Outbreak A) and on the border (Outbreak B) of the Rincón del Bonete lake. Sheep of all ages were affected, with the exception of suckling lambs. The first clinical signs occurred in early October, and deaths occurred from December to February. Outbreaks A and B had morbidity of 10%, and the mortality was 7.2% and 2.8% in Outbreaks A and B, respectively. The clinical signs included weight loss, retracted abdomen, stiff gait, and kyphosis. An autopsy was performed on one sheep from each outbreak. Pulmonary and arterial calcification, nephrocalcinosis, and osteopetrosis were observed in gross and microscopic examination in both sheep. Thyroid C-cell hyperplasia and carcinoma was observed in sheep A. Sheep B showed thyroid C-cell hyperplasia and parathyroid chief cell atrophy. The parathyroid was not examined in the sheep from Outbreak A. The differential diagnosis of enzootic calcinosis in southern South America should consider four toxic plants in the Solanaceae family: Solanum glaucophyllum, Solanum stuckertii, Nierembergia veitchii, and Nierembergia rivularis.(AU)


Este trabalho faz uma breve revisão da calcinose enzoótica em ovinos e descreve dois surtos de intoxicação por Nierembergia rivularis em ovinos no Uruguai. Os surtos ocorreram em propriedades localizadas em uma ilha (Surto A), e nas margens (Surto B) do lago do Rincón del Bonete. Foram afetados ovinos de todas as idades, exceto cordeiros lactentes. Os primeiros sinais clínicos ocorreram no início de outubro e as mortes de dezembro a fevereiro. Morbidade de 10% foi observada nos Surtos A e B. A mortalidade foi de 7,2% e 2,8% nos Surtos A e B, respectivamente. Os sinais clínicos incluíram perda de peso, abdômen retraído, marcha rígida e cifose. Foram necropsiados um animal de cada rebanho. Observou-se mineralização arterial e pulmonar, nefrocalcinose e osteopetrose no exame macroscópico e histológico dos dois ovinos. Hiperplasia e carcinoma de células C da tireoide foram observados no ovino A. O ovino B apresentou hiperplasia de células C da tireoide e atrofia das células principais da paratireoide. As paratireoides do ovino A não foram examinadas. O diagnóstico diferencial da calcinose enzoótica no Sul da América do Sul deve considerar quatro plantas calcinogênicas da família Solanaceae: Solanum glaucophyllum, Solanum stuckertii, Nierembergia veitchii e Nierembergia rivularis.(AU)


Assuntos
Animais , Calcinose/etiologia , Calcinose/epidemiologia , Solanaceae/envenenamento , Carneiro Doméstico , Intoxicação por Plantas/veterinária , Uruguai/epidemiologia , Calcinose/patologia , Solanum glaucophyllum/envenenamento
5.
Pesqui. vet. bras ; 39(10): 771-779, Oct. 2019.
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1056908

RESUMO

Monofluoroacetate (MFA)-containing plants cause sudden death associated with exercise in ruminants, and are responsible for significant losses in Brazilian livestock, estimated at 500,000 bovine deaths annually. Most of the times, the control and treatment of this type of poisoning are not efficient, because disease evolution is superacute, usually causing the death of the animal. Due to the difficulty in controlling this intoxication, several studies have suggested alternatives to prevent it, mainly by making animals resistant to the MFA present in these plants or by avoiding their consumption. This literature review addresses the techniques used experimentally to control the poisoning of ruminants by plants containing MFA. The first studies carried out in Brazil demonstrated that goats and sheep that continuously receive non-toxic doses of plant containing MFA show greater resistance to poisoning than untreated animals, and that this resistance can be transmitted by ruminal fluid transfaunation, suggesting that poisoning occurs due to the presence of bacteria that hydrolyze MFA in the rumen. Based on this hypothesis, several MFA-hydrolyzing bacteria were isolated (Enterococcus faecalis, Bacillus sp., Paenibacillus sp., Burkholderia sp., Cupriavidus sp., Staphylococcus sp., Ancylobacter sp., Ralstonia sp., Stenotrophomonas sp., Pigmentiphaga kullae, and Ancylobacter dichloromethanicus). When some of these bacteria were administered intraruminally, they provided the animal with a different level of protection against poisoning. However, it was observed that protection is gradually lost when the bacterium administration is interrupted. Consequently, to obtain more efficient protection, these bacteria should be administered continuously, probably in the form of probiotics. In another assay, MFA was administered to sheep at non-toxic doses to test the hypothesis that this substance could induce the multiplication of bacteria that hydrolyze it in the rumen. There was no increase in resistance to poisoning after administration of MFA; however, no signs of poisoning were observed when animals received trifluoroacetate and no clinical signs were verified when they were challenged with toxic doses of MFA; in contrast, all control animals presented clinical signs. These results suggest that trifluoroacetate induces the proliferation of MFA-degrading bacteria, and can be used in intoxication prophylaxis. The conditioned food aversion technique, using lithium chloride, has been successfully used experimentally to prevent ruminants from ingesting plants that contain MFA. Another alternative tested was the spraying of Amorimia septentrionalis with the endophytic bacterium Herbaspirillum seropedicae, which degrades MFA, resulting in decreased concentration of this compound in the plants. In conclusion, several experimental techniques have been proved efficient in the control and prophylaxis of MFA-containing plant poisoning; however, none of these techniques are available commercially. Further experiments, mainly in the field, should be carried out to adapt some of these techniques to the conditions of extensive breeding in the numerous areas where MFA-containing plants occur.(AU)


As plantas que contém monofluoroacetato (MFA) causam morte súbita associada ao exercício em ruminantes, e são responsáveis por grandes perdas na pecuária brasileira, estimadas em 500.000 mortes de bovinos anualmente. O controle e tratamento desse tipo de intoxicação, na maioria das vezes, não apresenta eficiência, visto que a evolução da doença é superaguda, e geralmente ocasiona a morte do animal. Devido à dificuldade no controle dessa intoxicação, diversos estudos sugerem alternativas para preveni-la, principalmente tornando os animais resistentes ao MFA presente nessas plantas ou evitando seu consumo. O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão bibliográfica das técnicas utilizadas experimentalmente para controlar a intoxicação de ruminantes por plantas que contém MFA. Nos primeiros trabalhos realizados no Brasil, foi determinado que caprinos e ovinos que recebem continuadamente doses não tóxicas de planta que contém MFA apresentam maior resistência a intoxicação que animais não tratados e que essa resistência pode ser transmitida por transfaunação de fluído ruminal, sugerindo que a mesma ocorre devido a presença de bactérias que hidrolisam MFA no rúmen. Com base nessa hipótese foram isoladas diversas bactérias que hidrolisam MFA (Enterococcus faecalis, Bacillus sp., Paenibacillus sp., Burkholderia sp., Cupriavidus sp., Staphylococcus sp., Ancylobactersp., Ralstoniasp., Stenotrophomonas sp., Pigmentiphaga kullae e Ancylobacter dichloromethanicus). Quando algumas dessas bactérias foram administradas intraruminalmente conferiram diferentes graus de proteção contra a intoxicação. No entanto foi observado que a proteção se perde gradualmente quando se deixa de administrar a(s) bactéria(s). Em consequência, para obter uma proteção mais eficiente essas bactérias deveriam ser administradas continuadamente, provavelmente na forma de probiótico. Em outro ensaio administrou-se MFA a ovinos em doses não tóxicas para testar a hipótese de que esta substância poderia induzir a multiplicação de bactérias que hidrolisam o mesmo no rúmen. Não houve um aumento da resistência a intoxicação após a administração de MFA; no entanto quando foi administrado trifluoroacetato, os animais não desenvolveram nenhum sinal de intoxicação e quando desafiados com doses tóxicas de MFA não apresentaram sinais clínicos, pelo contrário todos os animais controles apresentaram sinais clínicos. Esses resultados sugerem que o trifluoroacetato induz a proliferação de bactérias que degradam MFA e pode ser utilizado para a profilaxia da intoxicação. A técnica da aversão alimentar condicionada, utilizando cloreto de lítio, tem sido empregada experimentalmente, com sucesso, para evitar que ruminantes ingiram plantas que contém MFA. Outra alternativa testada foi a pulverização de Amorimia septentrionalis com a bactéria endofítica Herbaspirullum seropedicae, que degrada MFA, resultando na diminuição da concentração deste composto na planta. Conclui-se que há diversas técnicas que experimentalmente tem demonstrado eficiência no controle e profilaxia das intoxicações por plantas que contém MFA; no entanto, nenhuma dessas técnicas está disponível comercialmente. Futuros experimentos, principalmente, a campo, deverão ser realizados para adaptar alguma(s) dessas técnicas as condições de criação extensiva nas numerosas áreas onde ocorrem plantas que contém MFA.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/prevenção & controle , Intoxicação por Plantas/veterinária , Cabras , Ovinos , Probióticos/uso terapêutico , Fluoracetatos/envenenamento
6.
Pesqui. vet. bras ; 39(4): 231-237, Apr. 2019.
Artigo em Inglês | VETINDEX, LILACS | ID: biblio-1002806

RESUMO

Milk is a complex emulsion of lipids suspended in aqueous protein solution that can be a carrier of various contaminants, but generally it is not an important route of toxic excretion. The main problem is chronic repetitive exposure, as it occurs with ingestion of toxic plants and its potential danger to animals that consume the milk. Previously reported hazardous phytotoxins eliminated by milk include: indolizidine alkaloids, causing oligosaccharide storage disease; piperidine alkaloids, causing acute poisoning or malformations; pyrrolizidine alkaloids, which cause hepatic lesions; quinolizidine alkaloids, as a cause of skeletal defects; glucosinolates, which cause changes in the thyroid; tremetol (or tremetone), which causes a disease characterized by tremors in animals and milk sickness in humans; sodium monofluoracetate, which causes the death of kids after ingestion of colostrum from goats that have ingested Amorimia septentrionalis during gestation; ptaquiloside, which induces carcinogenesis in animals that ingest milk or derivatives produced by animals that have ingested Pteridium spp. Ipomoea asarifolia, which contains indole diterpenes causing tremors in suckling pups. Chrysocoma ciliata causes alopecia in suckling pups, but its toxic compound is still unknown. Knowledge about the risk of exposure to these substances via milk and its dissemination are important for veterinary and human health.(AU)


O leite é uma mistura complexa de lipídeos suspensos em solução aquosa de proteínas e pode ser veículo de diversos contaminantes, mas, geralmente, não é uma importante via de excreção de tóxicos. O principal problema é a exposição repetida, como ocorre com a ingestão de plantas tóxicas, e seu potencial perigo para os animais que consomem o leite. As fitotoxinas já descritas, que são eliminadas através do leite e podem causar danos à saúde incluem: alcaloides indolizidínicos, causam a doença do armazenamento de oligossacarídeos; alcaloides piperidínicos, que causam intoxicação aguda, pela sua capacidade de dessensibilizar os receptores nicotínicos da acetilcolina, ou malformações; alcaloides pirrolizidínicos, que provocam alterações hepáticas; alcaloides quinolizidínicos, que causam defeitos esqueléticos; glucosinolatos, que provocam alterações na tireoide; tremetol (ou tremetone), que provoca, em animais, uma doença caracterizada por tremores, e em humanos, a doença conhecida como doença do leite; monofluoracetato de sódio, que causa a morte de filhotes após a ingestão do colostro de fêmeas que ingeriram Amorimia septentrionalis durante a gestação; ptaquilosídeo, que induz a carcinogênese em animais que ingerem leite ou derivados, produzidos por animais que ingeriram Pteridiumspp. Ipomoea asarifolia contem indol diterpenos que causam tremores em filhotes lactentes. Chrysocoma ciliata causa alopecia em filhotes lactentes, porém seu princípio ativo tóxico ainda é desconhecido. O conhecimento e a divulgação sobre o risco da exposição a essas substâncias eliminadas através do leite são importantes tanto para a saúde animal quanto para a saúde humana.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação por Plantas/veterinária , Leite/envenenamento , Eliminação Láctea , Cabras
7.
Pesqui. vet. bras ; 39(3): 163-167, Mar. 2019. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX, LILACS | ID: biblio-1002803

RESUMO

Sudden deaths after colostrum ingestion in kids and lambs born to mothers grazing in areas with Amorimia septentrionalis have been reported in the Brazilian northeastern semi-arid region, in Paraíba state. This study aimed to determine whether the sodium monofluoracetate (MF) contained in A. septentrionalis is eliminated in milk, causing the death of kids. After confirming gestation on the 25th day after mating, 26 goats were randomly distributed into three groups. In Group 1, eight goats received fresh leaves of A. septentrionalis in daily doses of 1g/kg body weight, administered at three different periods during gestation: from days 91 to 100, 116 to 125, and from day 140 until delivery day. In Group 2, consisting of 10 females, eight goats received 1g/kg body weight of A. septentrionalis dried and milled leaves, fed daily from the 140th day of gestation until delivery. The other two goats of this group did not ingest the plant during gestation and after delivery the colostrum supplied to their kids was replaced by colostrum of goats from that same group that had ingested the plant. Eight goats from Group 3 (control) did not ingest A. septentrionalis. Seven goats from Group 1 showed signs of poisoning from 2nd to 8th days of plant administration, in all periods, and recovered within 7 to 12 days. Another goat presented severe clinical signs and was submitted to euthanasia in extremis. Two goats aborted. Four kids, from two goats, received colostrum and, after 15 minutes, presented depression, breathing wheezing, lateral recumbence, bleating, and death. Two goats gave birth at night; the two kids were found dead and, at necropsy, it was verified that they were born alive. The last goat in this group gave birth to two kids which showed no signs of poisoning after colostrum ingestion. In Group 2, the eight goats that ingested dry leaves of the plant presented tachycardia and engorgement of the jugular veins; six aborted, and the kids of the other two goats died immediately after delivery without ingesting colostrum. The three kids of the two goats that did not ingest the plant during gestation did not show signs of poisoning after ingesting colostrum from the goats that had ingested the plant. In Group 3, all females kidded normally and the kids showed no signs of poisoning. Ten leaf samples of A. septentrionalis contained 0.00074% ±0.00018 MF. These results demonstrate that the MF of A. septentrionalis is eliminated in colostrum and may cause the death of kids. As in previous reports, the plant also caused abortion.(AU)


Mortes súbitas, após a ingestão do colostro, em cabritos e cordeiros nascidos de mães que pastejam em áreas com Amorimia septentrionalis são relatadas no semiárido da Paraíba. O objetivo deste trabalho foi determinar se o monofluoracetato de sódio (MF) contido em Amorimia septentrionalis é eliminado pelo leite, causando a morte dos cabritos. Após a confirmação da gestação no 25º dia após a cobertura, 26 cabras foram aleatoriamente distribuídas em três grupos. No Grupo 1, oito cabras receberam folhas frescas de A. septentrionalis em doses diárias de 1g/kg de peso vivo, administradas em três períodos diferentes durante a gestação: entre os dias 91 a 100, 116 a 125 e do 140º dia até o parto. No Grupo 2, composto por 10 fêmeas, oito cabras receberam 1g/kg de peso vivo de folhas secas e trituradas de A. septentrionalis, fornecida diariamente do 140º dia de gestação até o parto. As outras duas cabras desse grupo não ingeriram a planta durante a gestação e, ao parirem, o colostro fornecido aos seus cabritos foi substituído pelo colostro de cabras, desse mesmo grupo, que ingeriram a planta. Oito cabras do Grupo 3 (controle) não ingeriram A. septentrionalis. Sete cabras do Grupo 1 apresentaram sinais de intoxicação entre o 2º e 8º dia de administração da planta, em todos os períodos, e se recuperavam em 7 a 12 dias. Outra apresentou sinais clínicos graves e foi eutanasiada in extremis. Duas cabras abortaram. Quatro cabritos, oriundos de duas cabras, receberam colostro e, após 15 minutos, apresentaram depressão, respiração ofegante, decúbito lateral, berros e morte. Dois cabritos, nascidos de duas cabras que pariram durante a noite, foram encontrados mortos e os achados de necropsia permitem afirmar que nasceram vivos. A outra cabra desse grupo pariu dois cabritos que, mesmo mamando o colostro, não apresentaram sinais de intoxicação. No Grupo 2, as oito cabras que ingeriram a planta seca apresentaram taquicardia e ingurgitamento das veias jugulares; seis abortaram e os cabritos das outras duas morreram imediatamente após o parto, sem ingerir colostro. Os três filhotes das duas cabras que não ingeriram a planta durante a gestação não apresentaram sinais de intoxicação após ter ingerido colostro das cabras que tinham ingerido a planta. No Grupo 3, todas as fêmeas pariram normalmente e os filhotes não apresentaram sinais de intoxicação. Dez amostras de folhas de A. septentrionalis continham 0,00074% ± 0,00018 de MF. Estes resultados demonstram que o MF de A. septentrionalis, além de causar abortos, é eliminado pelo colostro podendo causar a morte dos cabritos.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Intoxicação por Plantas/mortalidade , Plantas Tóxicas/envenenamento , Cabras , Mortalidade Infantil , Colostro , Malpighiaceae/toxicidade , Leite/toxicidade , Fluoracetatos/envenenamento , Aborto Animal/mortalidade
8.
J Vet Diagn Invest ; 31(2): 307-310, 2019 Mar.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30734668

RESUMO

We describe and illustrate lesions in an outbreak of lead arsenate poisoning in beef cattle that ingested pesticide residues stored in an abandoned building of a former orange orchard. Of 70 exposed cattle, 14 had diarrhea, paresis, ataxia, recumbency, and/or seizures. Ten of the affected animals died after a clinical course of 12-18 h. Pathologic findings in 3 steers included extensive necrohemorrhagic, ulcerative rumenitis, omasitis, and abomasitis; lymphocytolysis in lymphoid organs; and nephrosis. Hepatic arsenic and lead levels in cases 1-3 were 20, 24, and 31 ppm, and 8.3, 25, and 9.4 ppm, respectively. Lesions in the forestomachs and lymphoid tissues have been rarely reported in cases of lead arsenate poisoning. In southern South America, these lesions are indistinguishable from those produced by Baccharis coridifolia, a toxic plant that contains macrocyclic trichothecenes, thus these conditions should be considered in the differential diagnosis of necrotizing lesions in alimentary and lymphoid organs.


Assuntos
Arseniatos/envenenamento , Baccharis/envenenamento , Doenças dos Bovinos/diagnóstico , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Surtos de Doenças/veterinária , Resíduos de Praguicidas/toxicidade , Animais , Bovinos , Doenças dos Bovinos/etiologia , Doenças dos Bovinos/patologia , Diagnóstico Diferencial , Sistema Digestório/patologia , Feminino , Chumbo , Fígado/patologia , Masculino , Necrose/classificação , Necrose/patologia , Necrose/veterinária , Resíduos de Praguicidas/análise , Uruguai
9.
Pesqui. vet. bras ; 38(7): 1259-1263, July 2018. graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-976452

RESUMO

This study aimed to characterize the embryotoxic, teratogenic and abortifacient effect of Poincianella pyramidalis in goats. Twenty pregnant goats with 18 days of gestation were divided into five groups of four animals each. After collection, the leaves of P. pyramidalis were dried in the shade and crushed. The daily feed provided to the goats was equivalent to 3% of their body weight, being 1% concentrated feed and 2% roughage. In Group 1 (control), the provided roughage was Cynodon dactylon (Tifton) hay; in Groups 2, 3 and 4, 10%, 20% and 80% of the C. dactylon roughage was replaced by dry and ground P. pyramidalis, respectively. In Group 5, all the roughage was replaced by green P. pyramidalis ad libitum, collected daily. Ultrasonographic examination was performed twice a week throughout the pregnancy. Goats in Groups 1, 2 and 3, delivered normal kids. Two goats in Group 4 aborted at 127 and 90 days of gestation. In group 5, three goats showed embryonic death at 25, 30 and 31 days of gestation and the other goat aborted at 39 days of pregnancy. Malformations were not observed. It is suggested that P. pyramidalis, which is very common in the semiarid region of northeastern Brazil, should be considered as an important cause of reproductive losses in this area. Due to its high palatability, it is important to avoid the ingestion of P. pyramidalis by pregnant and mating goats.(AU)


O objetivo deste trabalho foi estudar o potencial embriotóxico, abortivo e teratogênico da Poincianella pyramidalis em caprinos. Para tanto foram utilizadas 20 cabras prenhes com 18 dias de gestação, divididas em cinco grupos de quatro animais. Depois da coleta, as folhas de P. pyramidalis era secas a sombra e trituradas. A alimentação diária fornecida aos caprinos foi proporcional a 3% do seu peso vivo, sendo 1% de alimento concentrado e 2% de volumoso. No Grupo 1 (controle), o volumoso fornecido foi apenas feno de Cynodon dactylon (Tifton). Já nos Grupos 2, 3 e 4, 10%, 20% e 80% do volumoso foi substituído por folhas secas e trituradas de P. pyramidalis, respectivamente. No Grupo 5, todo o volumoso foi constituído por P. pyramidalis verde ad libitum, coletadas diariamente. Para o acompanhamento das gestações, exames ultrassonográficos foram realizados duas vezes por semana, durante toda a gestação. As cabras dos Grupos 1, 2 e 3 pariram cabritos normais. Duas cabras no Grupo 4 abortaram, sendo uma com 127 dias de gestação e outra com 90 dias. No grupo 5, três cabras apresentaram morte embrionária no 25º, 30º e 31º dia de gestação e uma cabra abortou no 39º dia de gestação. No presente estudo não foi observada nenhuma malformação. Com esses resultados e considerando a ampla difusão de P. pyramidalis na região semiárida do nordeste Brasileiro sugere-se que esta planta é uma importante causa de perdas reprodutivas na região. Devido a sua alta palatabilidade, recomenda-se evitar a permanência de cabras prenhes em áreas onde ocorre P. pyramidalis.(AU)


Assuntos
Animais , Aborto Induzido/mortalidade , Caesalpinia/toxicidade , Embrião de Mamíferos , Plantas Tóxicas/embriologia
10.
Pesqui. vet. bras ; 38(7): 1239-1249, July 2018.
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-976458

RESUMO

Esta revisão atualiza informações sobre plantas cardiotóxicas que afetam os ruminantes no Brasil. Atualmente, sabe-se que existem pelo menos 131 plantas tóxicas pertencentes a 79 gêneros. Vinte e cinco espécies afetam o funcionamento do coração. As plantas que contêm monofluoroacetato de sódio (Palicourea spp., Psychotria hoffmannseggiana, Amorimia spp., Niedenzuella spp., Tanaecium bilabiatum e Fridericia elegans) causam numerosos surtos de intoxicação, principalmente em bovinos, mas búfalos, ovinos e caprinos são ocasionalmente afetados. A intoxicação por Palicourea marcgravii continua a ser a mais importante devido à ampla distribuição desta planta no Brasil. Novas espécies do gênero Palicourea contendo monofluoracetato de sódio, como Palicourea amapaensis, Palicourea longiflora, Palicourea barraensis, Palicourea macarthurorum, Palicourea nigricans, Palicourea vacillans e Palicourea aff. juruana foram descritas na região amazônica. Na região nordeste, a planta tóxica mais importante para bovinos é Amorimia septentrionalis. No Centro-Oeste, surtos de intoxicação por Niedenzuella stannea foram relatados em bovinos na região do Araguaia e a doença precisa ser melhor investigada quanto à sua ocorrência e importância. Tetrapterys multiglandulosa e Tetrapterys acutifolia, duas plantas que causam fibrose cardíaca, também contêm monofluoracetato de sódio e foram reclassificadas para o gênero Niedenzuella. Essas duas espécies e Ateleia glazioveana, outra planta que causa fibrose cardíaca, continuam sendo importantes no Sul e Sudeste do Brasil. Outras espécies menos importantes e que ocasionamente provocam surtos acidentais de intoxicação são as plantas que contém glicosídeos cardiotóxicos, tais como Nerium oleander e Kalanchoe blossfeldiana. Recentemente, várias metodologias experimentais foram empregadas para evitar intoxicações por plantas que contêm monofluoroacetato de sódio. Estas metodologias incluem a indução de aversão condicionada utilizando cloreto de lítio, a utilização de doses repetidas não tóxicas de folhas para induzir resistência, o uso de acetamida para prevenir as intoxicações e a inoculação intraruminal de bactérias degradantes de monofluoroacetato de sódio.(AU)


This review updates information about cardiotoxic plants affecting ruminants in Brazil. Currently it is known that there are at least 131 toxic plants belonging to 79 genera. Twenty five species affect the heart function. Plants that contain sodium monofluoroacetate (Palicourea spp., Psychotria hoffmannseggiana, Amorimia spp., Niedenzuella spp., Tanaecium bilabiatum and Fridericia elegans) cause numerous outbreaks of poisoning, mainly in cattle, but buffaloes, sheep and goats are occasionally affected. Poisoning by Palicourea marcgravii remains the most important due to the wide distribution of this plant in Brazil. New species of the genus Palicourea containing sodium monofluoracetate, such as Palicourea amapaensis, Palicourea longiflora, Palicourea barraensis, Palicourea macarthurorum, Palicourea nigricans, Palicourea vacillans and Palicourea aff. juruana were described in the amazon region. In the northeast region, the most important toxic plant for cattle is Amorimia septentrionalis. In the midwest, outbreaks of Niedenzuella stannea poisoning have been reported in cattle in the Araguaia region and the disease needs to be better investigated for its occurrence and importance. Tetrapterys multiglandulosa and Tetrapterys acutifolia, two plants causing cardiac fibrosis also contain sodium monofluoroacetate and were reclassified to the genus Niedenzuella. These two plants and Ateleia glazioveana, other plant that causes cardiac fibrosis continues to be important in the southeastern and south of Brazil. Other less important are the plants that contain cardiotoxic glycosides, such as Nerium oleander and Kalanchoe blossfeldiana, in wich poisonings are generally accidental. Recently, several experimental methodologies were successfully employed to avoid poisonings by sodium monofluoroacetate containing plants. These methodologies include the induction of food avertion using lithium chloride, the ministration of repeatedly non-toxic doses of leaves to induce resistance, the use of acetamide to prevent poisonings and the intraruminal inoculation of sodium monofluoroacetate degrading bacteria.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas/toxicidade , Ruminantes/fisiologia , Cardiotoxinas
11.
Pesqui. vet. bras ; 38(5): 835-839, May 2018. graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955410

RESUMO

Em um levantamento feito nos anos de 2015 e 2016 no estado de Sergipe, com o objetivo de conhecer as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos, foram visitadas propriedades rurais em 16 municípios, englobando as mesorregiões do litoral, agreste e sertão. Para isso foram realizadas entrevistas a 32 produtores e 10 a médicos veterinários da região. De acordo com o levantamento, Amorimia spp., Crotalaria retusa, Ipomoea asarifolia, Palicourea aeneofusca e Poiretia punctata são responsáveis por mortes de animais gerando prejuízos consideráveis aos produtores. Surtos esporádicos de intoxicações por Ipomoea carnea subsp. fistulosa, Mimosa tenuiflora, Pannisetum purpureum e Manihot esculenta também foram relatados. Alguns produtores relataram surtos isolados de intoxicações por Ziziphus joazeiro e citrus sp, plantas não conhecidas anteriormente como tóxicas.(AU)


In a survey on toxic plants for ruminants and equidae conducted in 2015 and 2016 in the state of Sergipe, farms from16 municipalities of different microregions (litoral, agreste and sertão) were visited. Thirty two farmers and 10 veterinarians were interviewed about the occurrence of known toxic plants in the state of Sergipe and poisoning by plants previously unknown. According to the survey, Amorimia spp., Crotalaria retusa, Ipomoea asarifolia, Palicourea aeneofusca and Poiretia punctata are important causes of death on livestock in the region. Sporadic poisonings by Ipomoea carnea subsp. fistulosa, Mimosa tenuiflora, Pannisetum purpureum and Manihot esculenta were also registered. Some farmers reported poisoning by Ziziphus joazeiro and Citrus spp., which had not been reported previously as toxic.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas/toxicidade , Ruminantes , Cavalos , Manihot , Ipomoea , Mimosa
12.
Pesqui. vet. bras ; 37(12): 1357-1368, dez. 2017.
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-895398

RESUMO

This review updates information about neurotoxic plants affecting ruminants and equidae in Brazil. Currently in the country, there are at least 131 toxic plants belonging to 79 genera. Thirty one of these poisonous plants affect the nervous system. Swainsonine-containing plants (Ipomoea spp., Turbina cordata and Sida carpinifolia) cause numerous outbreaks of poisoning, mainly in goats, but cattle and horses are occasionally affected. The poisoning by Ipomoea asarifolia, a tremorgenic plant, is very common in sheep, goats and cattle in the Northeastern region and in the Marajo island. Poisoning by the pods of Prosopis juliflora are frequent in cattle in Northeastern Brazil; occasionally this poisoning affects goats and more rarely sheep. Some poisonings by plants, such as Hybanthus calceolaria, Ipomoea marcellia and Talisia esculenta in ruminants and Indigofera lespedezioides in horses were recently described and needs to be accurately investigated about its occurrence and importance. Other plants poisonings causing nervous signs in ruminants and equidae are less important, but should be considered for the differential diagnosis of neurologic diseases.(AU)


Esta revisão tem por objetivo atualizar as informações sobre plantas neurotóxicas que afetam ruminantes e equinos no Brasil. Atualmente sabe-se que existe no país pelo menos 131 plantas tóxicas pertencentes a 79 gêneros. Trinta e uma espécies afetam o sistema nervoso. As plantas quem contém swainsonina (Ipomoea spp., Turbina cordata and Sida carpinifolia) causam numerosos surtos de intoxicação, principalmente em caprinos, mas bovinos e cavalos são ocasionalmente afetados. A intoxicação por Ipomoea asarifolia, uma planta tremorgênica, é muito comum em ovinos, caprinos e bovinos na região Nordeste e na ilha de Marajó. A intoxicação pelas vagens de Prosopis juliflora é frequente em bovinos no Nordeste do Brasil; ocasionalmente são afetados caprinos e mais raramente ovinos. Algumas intoxicações por plantas, como Hybanthus calceolaria, Ipomoea marcellia e Talisia esculenta em ruminantes e Indigofera lespedezioides em equinos foram recentemente descritas e precisam ser investigadas com precisão sobre sua ocorrência e importância. Outras intoxicações por plantas que causam sinais nervosos em ruminantes e equídeos são menos importantes, todavia devem ser consideradas para o diagnóstico diferencial de doenças neurológicas.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação por Plantas/fisiopatologia , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas , Ruminantes , Agentes Neurotóxicos/análise , Cavalos , Sistema Nervoso , Brasil
13.
Pesqui. vet. bras ; 37(2): 110-114, fev. 2017. ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-833984

RESUMO

The aim of this paper is to describe the first report of spontaneous poisoning by Prosopis juliflora in sheep. From flock of 500 sheep at risk, four adult male sheep were affected. One died spontaneously and three other were examined, euthanized and necropsied. Neurologic examination focused particularly on motor and sensory-cranial nerve function, complete blood counts, serum biochemistry and urinalysis were done. The evolution of the disease was chronic and to present signs of poisoning, sheep had to ingest a diet containing at least 80% of P. juliflora pods during 21 months. The biochemistry revealed a substantial increase in creatine phosphokinase levels. Clinical signs included drooling of saliva, dropped jaw, tongue protrusion and loss of food from the mouth. Gross and histological lesions were similar to those previously reported in cattle and goats. Sheep are more resistant to poisoning by P. juliflora considering that it took 21 months of pod consumption to show clinical signs. There is no specific treatment for P. juliflora poisoning in ruminants.(AU)


O objetivo deste trabalho é descrever o primeiro caso de intoxicação espontânea por Prosopis juliflora em ovinos. De um total de 500 ovinos sob risco, quatro ovinos machos adultos foram afetados. Um ovino morreu espontaneamente e os outros foram examinados, eutanasiados e necropsiados. Realizaram-se exames clínicos direcionados particularmente para funções de nervos motores e sensoriais-craniais. Avaliou-se hemograma, perfil bioquímico sérico e urinálise. A evolução da doença foi crônica e para apresentar sinais de intoxicação os ovinos tiveram que ingerir uma dieta contendo 80% das vagens de P. Juliflora durante 21 meses. Os níveis de creatinofosfoquinase estavam significativamente elevados. Os sinais clínicos consistiram em sialorreia, mandíbula pendulosa, protusão da língua e perda de alimento pela boca. As lesões macroscópicas e microscópicas foram similares àquelas reportadas previamente em bovinos e caprinos. Ovinos são mais resistentes à intoxicação por P. Juliflora, tendo em vista que foi necessário 21 meses de consumo das vagens para que os ovinos apresentassem sinais clínicos. Não há tratamento específico para a intoxicação por P. Juliflora em ruminantes.(AU)


Assuntos
Animais , Plantas Tóxicas/toxicidade , Prosopis/toxicidade , Ovinos , Testes Hematológicos/veterinária
14.
Pesqui. vet. bras ; 36(8): 719-723, Aug. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: lil-798000

RESUMO

A compactação dos pré-estômagos é um transtorno digestivo resultante da ingestão de forragem de baixa qualidade, rico em lignina e com baixos níveis de energia e proteína digerível, associada ou não a restrição hídrica. O acúmulo de vegetais ricos em fibras indigeríveis pode levar também a formação de fitobezoares, causando transtornos digestivos e obstruções intestinais. Objetivou-se com este trabalho descrever os aspectos epidemiológicos e as alterações clínico-patológicas de um surto de alterações digestórias em bovinos alimentados com Agave sisalana. O rebanho acometido era formado por 22 animais adultos, criados de forma semiextensiva, que, devido a escassez de forragem, receberam no cocho, quase que exclusivamente, durante dois meses, o caule do A. sisalana cortado manualmente. Seis vacas apresentaram diminuição do apetite, distensão abdominal, redução dos períodos de ruminação e da produção de fezes. Um animal foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande. O diagnóstico presuntivo de compactação ruminal e obstrução intestinal foi dado pela epidemiologia, sinais clínicos e análise de fluido ruminal. Na necropsia observou-se rúmen, retículo e omaso repletos, com conteúdo fibroso e ressecado constituído por fibras de A. sisalana. No abomaso observou-se a presença de conteúdo pastoso e esverdeado a acastanhado. Em todos os pré-estômagos e no abomaso havia fitobezoares, que mediam entre 4 e 12 cm de diâmetro. No duodeno um fitobezoar obstruía parcialmente a luz do órgão, com a porção anterior repleta de conteúdo e a posterior vazia. Conclui-se que a alimentação com caules de A. sisalana por longos períodos causa compactação de pre-estômagos e formação de fitobezoares.(AU)


Indigestion due to compaction of the ruminal content is a digestive disorder resulting from low-quality forage intake, rich in lignin and with low levels of energy and digestible protein, with or without water restriction. The accumulation of plant residues rich in indigestible fibers can also lead to formation of phytobezoars, causing digestive disorders and intestinal obstructions. The objective of this paper was to describe the epidemiology and the clinical and pathological changes of an outbreak of indigestion and other digestive disorders in cattle fed Agave sisalana. The affected herd consisted of 22 adult cattle reared in a semi-extensive system, which ingested almost exclusively stalks of A. sisalana manually cut for two months. Six cows showed decreased appetite and rumination, abdominal distension, and reduced production of dried feces. One animal was referred to the Veterinary Hospital. The presumptive diagnosis of indigestion was made by the epidemiologic data, clinical signs, and laboratory evaluation. At necropsy, the rumen, reticulum and omasum were filled with fibrous and dried A. sisalana content. A viscous, greenish brownish content was present in the abomasum. Numerous phytobezoars were found in the pre-stomachs and abomasum measuring 4-12cm in diameter. One phytobezoar was partially obstructing the duodenum, with the cranial part of the organ filled with intestinal content, and the caudal portion was empty. It is concluded that the administration of A. sisalana stalks for long periods may cause indigestion due to ruminal compaction and formation of phytobezoars.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Asparagaceae/efeitos adversos , Asparagaceae/metabolismo , Corpos Estranhos/veterinária , Obstrução Intestinal/fisiopatologia , Obstrução Intestinal/veterinária , Rúmen/metabolismo , Bezoares/diagnóstico , Bezoares/veterinária
15.
Pesqui. vet. bras ; 35(1): 44-48, 01/2015. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-746565

RESUMO

Descreve-se um surto de fotossensibilização causada por favas de Enterolobium contortisiliquum em bovinos no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Os sinais clínicos observados foram hiporexia, prostração, perda de peso, edema generalizado, dermatite e icterícia. Havia anemia e atividades séricas de AST, LDH e GGT elevadas. A concentração sérica de ureia encontrava-se levemente aumentada e creatinina, proteínas séricas e albumina estavam em níveis normais. Na necropsia, o fígado estava aumentado de tamanho e difusamente alaranjado e os rins estavam aumentados de volume e apresentavam estriações esbranquiçadas irregulares entremeadas por áreas escuras na superfície subcapsular. Histologicamente, observou-se na pele, dermatite ulcerativa. No fígado havia vacuolização e necrose de hepatócitos da região centrolobular e ocasionalmente necrose individual de hepatócitos em outras regiões. O rim apresentava nefrose tubular tóxica. O diagnóstico diferencial da intoxicação por E. contortisiliquum na região semiárida deve incluir as intoxicações por Brachiaria spp, Panicum dichotomiflorum e Froelichia humboldtiana, que também causam fotossensibilização...


An outbreak of photosensitization caused by Enterolobium contortisiliquum pods is reported in cattle in the state of Pernambuco, semiarid region of Northeastern Brazil. The clinical signs included decreased appetite, prostration, weight loss, subcutaneous edema, dermatitis and jaundice. The animals presented mild anemia, elevated serum activities of AST, LDH and GGT, and increased serum concentrations of urea. Serum concentrations of creatinine, total proteins and albumin were within normal ranges. At necropsy, the liver was increased in size and diffusely orange. The subcapsular surface of the kidneys showed irregular whitish striations interspersed with dark areas. Histologically, the skin showed dermatitis, and the liver had centrolobular vacuolation and necrosis of hepatocytes and occasionally single cell necrosis. Tubular toxic nephrosis was also observed. The poisoning by E. contortisiliquum should be differentiate from photosensitation caused by other plants including Brachiaria spp., Panicum dichotomiflorum and Froelichia humboldtiana...


Assuntos
Animais , Bovinos , Bovinos/metabolismo , Fabaceae/envenenamento , Intoxicação por Plantas/veterinária , Transtornos de Fotossensibilidade/fisiopatologia , Transtornos de Fotossensibilidade/veterinária , Autopsia/veterinária , Fígado/patologia , Hepatopatias/fisiopatologia , Rim/fisiopatologia
16.
Toxicon ; 92: 129-32, 2014 Dec 15.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-25448387

RESUMO

Two experiments, each with 10 pregnant ewes (8 treated and 2 controls) were performed to determine if nursing lambs of lactating ewes become intoxicated when the ewes ingest Ipomoea asarifolia but do not show clinical signs themselves. In the first experiment the sheep grazed I. asarifolia in the field while in the second, sheep were maintained in individual bays consuming dry I. asarifolia at 10% and 20% into their ration. In both experiments the lambs remained confined, consuming only their mother's milk. Four of 8 lambs in the grazing experiment and the 4 nursing lambs from the ewes given 20% I. asarifolia showed signs of I. asarifolia poisoning. These results confirm that the tremorgenic compound of I. asarifolia or its toxic metabolites are eliminated in milk and can intoxicate nursing lambs.


Assuntos
Ipomoea/química , Troca Materno-Fetal/fisiologia , Leite/química , Intoxicação por Plantas/veterinária , Doenças dos Ovinos/induzido quimicamente , Tremor/veterinária , Animais , Brasil , Feminino , Ipomoea/toxicidade , Gravidez , Ovinos , Tremor/induzido quimicamente
17.
Pesqui. vet. bras ; 34(11): 1085-1088, nov. 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: lil-736033

RESUMO

With the aim to determine if the tremorgenic toxin of Ipomoea asarifolia is eliminated in milk, three groups of Swiss female mice received, immediately after giving birth until weaning, a ration containing 20% or 30% of dry I. asarifolia. All the offspring of the females that received 20% or 30% I. asarifolia showed tremors 2-4 days after birth. The offspring of the females that received 20% I. asarifolia recovered 4-7 days after weaning. The offspring of the females that received 30% of the plant in the ration died while showing tremors before weaning or up to two days after weaning. It is concluded that the tremorgenic compound of I. asarifolia or its toxic metabolites are eliminated in milk, and that lactating mice may be used as a model for the determination of the toxic compound(s) in this plant.(AU)


Com o objetivo de determinar se a toxina tremorgênica da Ipomoea asarifolia é eliminada pelo leite, três grupos de camundongos fêmeas da linhagem Swiss receberam, imediatamente após o parto até o desmame, ração contendo 20% ou 30% de folhas secas de I. asarifolia. Todos os filhotes das fêmeas que receberam 20% ou 30% de I. asarifolia apresentaram tremores 2-4 dias após o nascimento. Os filhotes das fêmeas que receberam 20% de I. asarifolia se recuperam 4-7 dias após o desmame. Os filhotes das fêmeas que receberam 30% da planta na ração morreram antes do desmame ou até dois dias após o desmame, ainda apresentando tremores. Conclui-se que o componente tremorgênico de I. asarifolia ou seus metabólitos são eliminados no leite, e que camundongos fêmeas em lactação podem ser usados como um modelo para a determinação do(s) composto(s) tóxico(s) desta planta.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Camundongos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Inativação Metabólica , Ipomoea/envenenamento , Leite/química , Sintomas Toxicológicos
18.
Pesqui. vet. bras ; 34(11): 1089-1093, nov. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: lil-736034

RESUMO

Objetivou-se com este estudo determinar os possíveis efeitos teratogênicos de Prosopis juliflora, verificar se existe perda da toxicidade entre vagens armazenadas e recém-coletadas e determinar se existe diferença de toxicidade entre as vagens coletadas em diferentes localidades. Trinta ratas prenhes da linhagem Wistar foram separadas, aleatoriamente, em cinco grupos: um controle (G1) e quatro experimentais (G2, G3, G4 e G5). Os animais dos grupos G2 e G3 foram alimentados com ração contendo 70% de vagens de P. juliflora recém-coletadas em dois municípios diferentes. Os grupos G4 e G5 foram alimentados com ração preparada com vagens das mesmas procedências, porém armazenadas por um período de 6 meses. O grupo controle recebeu ração sem vagens de P. juliflora. No grupo controle o número de malformações por ninhada (1,16 ± 0,98) foi significativamente menor do que os dos grupos experimentais (14,00 ± 2,96, 6,16 ± 2,22, 7,66 ± 2,94 e 4,66 ± 1,63 para os grupos G2, G3, G4 e G5, respectivamente) indicando que a planta é teratogênica. Não foram observadas diferenças significativas na frequência de malformações e no número de fetos nascidos entre os grupos que receberam vagens de diferentes localidades. No entanto, o número de malformações nos grupos que receberam as vagens recém-colhidas (65,80 ± 21,20 a, 67,59 ± 18,10 a), foi significativamente maior que o observado nas ratas que receberam as vagens após o armazenamento (35,74±10,10b, 21,85±5,13c) sugerindo que o efeito teratogênico da planta diminui durante o armazenamento. Conclui-se que as vagens de P. juliflora são teratogênicas para ratas Wistar e que a fetoxicidade das mesmas diminui com o armazenamento.(AU)


The objective of this study was to determine the possible teratogenic effects of Prosopis juliflora, check if there is a loss in toxicity between pods stored and newly collected and determine whether there are differences in toxicity between the pods collected in different localities. Thirty pregnant female Wistar rats were randomly separated into five groups: a control (G1) and four experimental (G2, G3, G4 and G5), each with six animals. The animals in groups G2 and G3 were fed diets containing 70% of pods of P. juliflora newly collected in two different municipalities. The groups G4 and G5 were fed beans prepared with the same origins, but stored for a period of 6 months. The control group received the same diet without pods of P. juliflora. In the control group the number of defects per litter (1.16 ± 0.98) was significantly lower than the experimental groups (14.00 ± 2.96, 6.16 ± 2.22, 7.66 ± 2.94 and 4.66 ± 1.63 for G2, G3, G4 and G5, respectively) indicating that the plant is teratogenic. No significant differences were observed in the frequency of malformations and number of fetuses born between groups receiving pods from different locations. However, the number of defects in the groups who received the freshly harvested pods was significantly different from the number observed in rats that received the beans after storage, suggesting that the teratogenic effect of the plant decreases during storage. We conclude that the pods of P. juliflora are teratogenic for Wistar rats and that the teratogenicity decreases with storage.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Ratos Wistar/embriologia , Prosopis/toxicidade , Teratogênese/efeitos dos fármacos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas/efeitos adversos
19.
Pesqui. vet. bras ; 34(10): 963-966, out. 2014. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-730541

RESUMO

Poiretia punctata (Willd.) Desv. was associated with cattle and sheep poisoning on nine farms in the State of Sergipe, northeastern Brazil. The animals were found dead or died later after showing clinical signs for up to 18 hours. Two sheep that ingested 40g/kg body weight (g/kg) of fresh P. punctata died three and eight hours after ingestion, respectively. Another sheep that ingested 40g/kg five days after plant collection showed mild clinical signs and recovered after 24 hours. Two sheep that received 20g/kg and another that ingested three daily doses of 20g/kg showed clinical signs, but recovered. Two cattle that ingested 20g/kg of the fresh plant exhibited clinical signs and recovered. The clinical observations of poisoning were depression, ataxia, loss of equilibrium, broad-based stance, head down, falls, mandibular trismus, opisthotonous, nystagmus, and recumbence. Significant gross and histologic lesions were not observed. Samples of P. punctata were analyzed for nitrates, cyanogenic glycosides, and sodium monofluouracetate with negative results. It is concluded that P. punctata is a toxic plant that caused death in cattle and sheep in the State of Sergipe.


Poiretia punctata (Willd.) Desv. foi associada a intoxicações em bovinos e ovinos em nove fazendas no estado de Sergipe, nordeste do Brasil. Os animais eram encontrados mortos ou morreram após apresentar sinais clínicos com evolução de até 18 horas. Dois ovinos que ingeriram P. punctata, fresca, na dose de 40g/kg de peso corporal (g/kg) morreram após a ingestão da planta em três e oito horas, respectivamente. Outro ovino que ingeriu a planta coletada cinco dias antes de ser oferecida ao animal na dose de 40g/kg apresentou sinais clínicos leves e se recuperou depois de 24 horas. Dois ovinos que receberam 20g/kg e outro que ingeriu, durante três dias consecutivos, doses de 20g/kg apresentaram sinais clínicos leves e se recuperaram. Dois bovinos que ingeriram a planta fresca, na dose de 20g/kg apresentaram sinais clínicos e se recuperaram. As observações clínicas da intoxicação foram depressão, ataxia, perda de equilíbrio, postura de base ampla, cabeça baixa, quedas, trismo mandibular, opistótono, nistagmo e decúbito. Não foram observadas lesões macroscópicas nem histológicas de significância. Amostras de P. punctata foram analisadas para nitratos, glicosídeos cianogênicos, e monofluoracetato sódio com resultados negativos. Conclui-se que P. punctata é uma planta tóxica que causa morte de bovinos e ovinos no estado de Sergipe.


Assuntos
Animais , Bovinos , Bovinos/metabolismo , Fabaceae/toxicidade , Intoxicação por Plantas/veterinária , Ovinos/metabolismo , Síndromes Neurotóxicas/fisiopatologia , Síndromes Neurotóxicas/mortalidade
20.
Pesqui. vet. bras ; 34(9): 827-831, set. 2014. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-728818

RESUMO

The aim of this study is to report cases of spontaneous poisoning of cattle by Ricinus communis (castor beans) in Paraíba, a semiarid region of northeastern Brazil. The cases were observed in 2 herds on neighboring properties in 2013. Clinical signs developed within 6-24 h and consisted of weakness, tachycardia, dyspnea, profuse watery diarrhea, dehydration, depression, instability, cramps, permanent lateral recumbency and death within 48-72 h. Of the 60 cattle at risk, 19 were affected and 14 died. Five fully recovered after the course of 12 days. Three animals were necropsied. The main gross lesions were hemopericardium, hemothorax, pulmonary edema, petechial hemorrhages in the epicardium and endocardium, ecchymoses at the papillary muscles and suffusions on the intercostal muscles. Hemorrhages were also observed in the abdominal cavity, spleen and mucosa of the abomasum and small intestine. The rumen content was liquid with a large amount of castor bean seeds. There were circular, whitish and focally diffuse areas in the liver parenchyma. The main microscopic lesions consisted of multifocal coagulative myocardial necrosis with the presence of mononuclear cell infiltration and varying degrees of bleeding between cardiac muscle fibers. The abomasum and small intestine mucosae and submucosa had mild edema and mononuclear and polymorphonuclear inflammatory cell infiltration. The diagnosis of R. communis was based on the history of plant consumption, clinical signs, pathology of the disease and the presence of large amounts of castor bean seeds in the forestomachs...


O objetivo deste trabalho é relatar casos de intoxicação espontânea em bovinos por Ricinus communis (mamona) na Paraíba, região semi-árida do nordeste do Brasil. Os casos foram observados em dois rebanhos de propriedades vizinhas no ano de 2013. Os primeiros sinais clínicos se desenvolveram dentro de 6-24 h e consistiam em fraqueza, taquicardia, dispnéia, diarréia aquosa profusa, desidratação, depressão, instabilidade, cólicas, decúbito lateral permanente e morte em 48-72h. Dos 60 bovinos sob risco, 19 foram afetados e 14 morreram. Cinco bovinos se recuperaram totalmente após um período de 12 dias. Três bovinos foram necropsiados. As principais lesões macroscópicas foram hemopericárdio, hemotórax, edema pulmonar, petéquias no epicárdio e endocárdio, equimoses nos músculos papilares e sufusões nos os músculos intercostais. Hemorragias também foram observadas na cavidade abdominal, baço e na mucosa do abomaso e intestino delgado. O conteúdo ruminal estava líquido, e continha grande quantidade de sementes de R. communis. No parênquima hepático havia áreas circulares, esbranquiçadas e distribuídas focalmente. As principais lesões microscópicas consistiam em necrose miocárdica coagulativa multifocal com a presença de infiltrado de células mononucleares e graus variados de hemorragias entre as fibras musculares cardíacas. O abomaso e a mucosa e submucosa do intestino delgado apresentavam edema discreto e infiltrado de células inflamatórias mononucleares e polimorfonucleares. O diagnóstico da intoxciação por R. communis foi baseado na história de consumo de planta, sinais clínicos, patologia da doença e pela presença de grandes quantidades de sementes de R. communis no sistema digestório dos bovinos...


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Bovinos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Semente de Rícino/envenenamento , Sintomas Toxicológicos/envenenamento , Autopsia/veterinária , Gastroenterite/veterinária
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